um quase fim.

E pela primeira vez em tanto tempo estourou sua raiva com ele, ao vê-lo indo para o churrasco da sala dele na casa dele com suas amigas e amigos, onde ele havia dito que ela não poderia ir, pois só teria homens e duas meninas, ele já havia contado tudo sobre o assunto e não escondeu nada, mais ao vê-lo somente perto daquelas meninas que não eram somente duas e sim quatro, havia quatro meninas e quatro homens com ele, um ciúme desconhecido dentro dela apareceu, transformando tudo em raiva, ela só conseguia sentir raiva.
Ao ligar sem parar para ele, ela fez um drama ao telefone, dizia que ele não ligava mais pra ela, e no churrasco onde ela não poderia ir havia meninas lindas e não somente meninas da sua sala, e ela brigava até com certa razão, mais o ciúme só a fez gritar com ele, dizer coisas nada a ver, e o irritava totalmente.
No outro dia ele chega na casa dela e ela age friamente em todos seus atos, e começa um interrogatório sobre as meninas que estavam na festa, parecia depoimento de policia, e ele como nada tinha feito foi ficando cada vez mais nervoso, por mais que ele entendesse aquele ciúme de sua namorada, ele não poderia deixá-la ali enchendo seu saco falando aquelas babaquices.
Ele: ontem eu te liguei e você não quis vir.
Ela: mais antes eu não poderia ir, só porque eu te vi com aquelas meninas você me convidou.
Ele: é claro você ficou enchendo meu saco toda hora
Ela: então você só me convidou porque eu estava enchendo o saco?
Ele: é
E ela começa novamente as perguntas sínicas e então ele falou em um suposto final no namoro, dizia que a reação dela não era boa ao não acreditar nele.
 Foi ai que toda raiva que ela se sentia se transformou em medo, medo de perdê-lo, seu coração já se fez na hora um nó, seus braços o seguraram para não ir embora e sua boca queria tapar a boca dele com beijos que não o deixasse falar mais nisso, e foi ai que ele nervoso começou o discurso de que não daria mais, e a reação dela não foi outra além de dizer não, e somente assim conseguir controlar toda raiva que ela havia sentido, logo começou o arrependimento dela ao falar aquilo tudo, mesmo com raiva não precisava de tantas perguntas, por mais que sentisse ciúmes daquelas meninas próximas a ele, tinha muita confiança nele e acreditava que ele nunca a trairia, começou a enchê-lo de beijos.
Ela: senti ciúmes, muito ciúmes, não sou disso mais não pude evitar, você não Sabe como eu fiquei com raiva.
Ele: eu sei também estava errado, sei como é horrível ciúmes. Acho que você não aproveitou muito da vida ainda, começamos a namorar muito cedo.
Ela: se eu quissese aproveitar já teria terminado com você faz tempo, todas as festas que não tenho por não ser solteira, tenho um carinho incondicional ao estar do seu lado, não te troco por nada, e você me troca por festas?
Ele: nervoso ele até  pensa, e responde friamente: Não.
Ela: Te amo.
Ele:ta

E começa um silêncio depois de tantas brigas e desentendimentos.  Ele vai embora mais diz que depois voltará, a noite ele chega na casa dela e parece que não aconteceu tudo aquilo, ela recebe seu beijo um pouco mais intenso e fica feliz ao senti-lo perto de novo, saem normalmente juntos, e passam uma noite linda para um casal recém muito brigado.

Mais o coração dela ainda está com o batimento forte ao lembrar-se de uma suposta proposta de fim, não ficará tão calmo rapidamente, quem sabe com o tempo esse medo vá passando e ele considere que a vida dela é ótima com ele mesmo começando a namorar cedo, e que a tentação das festas não seja um bom concorrente para o fim do namoro.
Ela quer escrever uma carta pra ele pedindo desculpas e que tudo não passou de ciúmes e não tem nada a ver com desconfiança.